segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Movimento Não Acabou!

O desembargador não declarou a ilegalidade da greve dos professores da rede municipal de ensino como destaca O BLOG DO REI DOS BASTIDORES. Entendeu ser imaturo o seu conhecimento para pronuciar a ilegalidade, entretanto, exigiu o retorno dos grevistas a sua atividade.
A administração do município não respondeu a proposta dos professores de 15% aproximadamente, até porque fez anteriormente uma proposta de 7,08% que os professores acharam ser irrisória.
Os professores permanecem parados, EU ESTARIA TAMBÉM PARADO SE FOSSE PROFESSOR. Pois entendo que o desembargador foi parcial ao decidir pelo retorno dos grevistas sem ouvir o SINTRASEMA . Desse modo e por esse princípio, devo estar dizendo que estou com os professores, a greve é um direito do professor, atém mesmo em estágio probatório e isso não pode nem deve afetar a relação estagiário/emprego.Não participar do movimento é um ato que fere a atitude profissional, pois o professor participando está ensinado ao seu aluno que a luta por melhores condições sociais é um DEVER do CIDADÃO.
Como Educador, pai de aluno e servidor me contraria, porém, a atitude de "certos Educadores" que se negam ao compromisso de educar quando fogem da responsabilidade do pagamento das aulas não dadas durante o período, e isso independe do fato de hoje a justiça, através de uma questionável Liminar, autorizar o corte do ponto do grevista. Assim , sou contrário; pois entendo que o professor tem o dever de zelar pelo ato ensino/aprendizagem e quando se é permissivo ao discurso descompromissado para com ato ele faz o mesmo que negar o direito da aprendizagem ao jovem. É ferir a ética, é embarcar no discurso opressor de quem detém o Poder.
Por isso sou contra, não ao Movimento, mas ao discurso Radical que não acrescenta, que divide e patrocina a opressão.
Além disso sou contra o discurso oco que fere, macula a honra de quem não está presente, que agride por agredir, deixando de ser oprimido para tornar-se opressor, não é assim que nos faremos libertos. Pelo contrário tornamo-nos opressores de nós mesmos, nos condicionamos ao papel de nada, não construímos nada e não libertamos ninguém.
E discursos revoltados não geram soluções. geram revoltas e certamente, não traduz o desejo da maioria.

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