sexta-feira, 28 de novembro de 2008

UM NATAL INCOERENTE

Não posso aceitar passivamente, que os mais pobres, os menos favorecidos pela vida, sejam os primeiros a sofrerem punição, devido á falta de responsabilidade com que os “poderosos” tratam ou trataram a Coisa Pública.
É lamentável que crianças pobres sejam apenas expectadores das festas natalinas e de Revellion daqueles que manipulam de forma criminosa a economia mundial.
É inadmissível que pais de família tenham que justificar a seus filhos que por causa de ajustes econômicos, políticos e financeiros, em sua casa não haverá ceia de Natal ou esperança de um 2009 melhor, pois ele ficou desempregado.
A crise, não é responsabilidade do pobre, mas da ganância dos senhores do mundo e essa crise só comprova a necessidade de a civilização humana tem de rever seus conceitos sobre distribuição de riqueza, de igualdade e de direito.
Os Estados precisam consolidar o seu Poder, todos os cidadãos devem estar abaixo dele e da Constituição, não se pode gerar riquezas onde ela não existe ou emprego onde ele não é legal.
A Justiça precisa ser clara, para não permitir ações que tragam fome, miséria e tristeza.
O homem não pode ter o direito de explorar outro homem.
A Democracia deve ser provedora de solidariedade, igualdade e liberdade.
Não dá para assistir famílias entristecidas pelo desamparo causado por atos irresponsáveis outrem e os responsáveis bebericando dos melhores vinhos e comendo das melhores ceias enquanto “corrigem seu déficits” com a miséria alheia.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Poesia Nova

Ir Além

Quero invadir seu rir
ir além do ser,
ir além em você...
sonhar
e sentir...

Quero perder meu ser
na imensidão de seu estar
de seu sonhar,
e viver... !

Seu sorriso é como a rosa,
repleta de pétalas!
Como a poesia,
cheia de versos...
Tem luz,
seduz
e se desfaz.

Na noite de seu semblante,
quero nesse instante
seu voar,
o mar de seus olhos
a imensidão de seu olhar.

Ir além do ser
estar além dentro de você,
ser seu mar...
um passo entre a claridade e a escuridão
a razão de seu amar!






Marcos Silveira

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Duas Poesia

Utopias


Na árida terra
deitamos nossas palavras
atiramos nossos versos a guerra
desconstruimos nossa liberdade
numa terra onde não se vê a lavra
onde não há felicidade
mas, a mais cruel das guerras
a das palavras...

Onde perdemos nossas vidas,
onde bendizemos e maldizemos da nossa lida
e rimos de nossas dores
entristecidos tecemos sobre nossos erros
e dissabores...
vencedores vencidos nos preparamos
para a derradeira batalha

E da terra árida
nascerão flores um dia
e onde berra o homem
palavra se alinhavarão
ajuntadas poesia
tornar-se-ão
Poesia e liberdade,
sol, chuva...
Um dia vida
noutro morte
e no derradeiro
Amor!

Licencioso



O seu silêncio é licencioso
diz que sim,
diz que não...
...Você é linda
e está em mim como tentação,
cria em mim sonhos
que cridos sobrepõem-se a vida
saem do abstrato
tomam a minha lida
tornam-se minha razão...
O seu silêncio é licencioso,
diz que sim,
diz que não...
...Você é tentação
está em meu ser,
é linda e é minha razão,
cria em minha vida
uma abstrata
que faz a canção!