terça-feira, 4 de novembro de 2008

Duas Poesia

Utopias


Na árida terra
deitamos nossas palavras
atiramos nossos versos a guerra
desconstruimos nossa liberdade
numa terra onde não se vê a lavra
onde não há felicidade
mas, a mais cruel das guerras
a das palavras...

Onde perdemos nossas vidas,
onde bendizemos e maldizemos da nossa lida
e rimos de nossas dores
entristecidos tecemos sobre nossos erros
e dissabores...
vencedores vencidos nos preparamos
para a derradeira batalha

E da terra árida
nascerão flores um dia
e onde berra o homem
palavra se alinhavarão
ajuntadas poesia
tornar-se-ão
Poesia e liberdade,
sol, chuva...
Um dia vida
noutro morte
e no derradeiro
Amor!

Licencioso



O seu silêncio é licencioso
diz que sim,
diz que não...
...Você é linda
e está em mim como tentação,
cria em mim sonhos
que cridos sobrepõem-se a vida
saem do abstrato
tomam a minha lida
tornam-se minha razão...
O seu silêncio é licencioso,
diz que sim,
diz que não...
...Você é tentação
está em meu ser,
é linda e é minha razão,
cria em minha vida
uma abstrata
que faz a canção!

3 comentários:

Unknown disse...

Tiiio, adorei o poema! Essa dúvida do "sim ou não", essa antítese, isso tudo faz nossa imaginação criar situações e tbm belos poemas!
de sua fã!

Marcão de Açai disse...

Desejo





O desejo de liberdade
toma minha alma avassaladoramente
Transporta-me, me transforma,
constrói em mim castelos de felicidade
Que nunca alcançarei infelizmente...

Tenho você minha dona,
senhora de minhas vontades...
já não sou potro sem doma,
sou seu escravo, capacho de sua forma de amor...

E você não vê que quero ser livre
e você não vê que quero ser feliz

O desejo de liberdade que me toma
Põe-me triste então,
torno-me irascível, insuportável...
firo e magôo, choro e humilho...
Onde estão meus sonhos? ... Não sei, não sei...
Você não vê que quero ser livre apenas...
Quero ser livre para caminhar sobre a navalha,
para me perder de amor
enfim!

Marcão de Açai disse...

Desejo





O desejo de liberdade
toma minha alma avassaladoramente
Transporta-me, me transforma,
constrói em mim castelos de felicidade
Que nunca alcançarei infelizmente...

Tenho você minha dona,
senhora de minhas vontades...
já não sou potro sem doma,
sou seu escravo, capacho de sua forma de amor...

E você não vê que quero ser livre
e você não vê que quero ser feliz

O desejo de liberdade que me toma
Põe-me triste então,
torno-me irascível, insuportável...
firo e magôo, choro e humilho...
Onde estão meus sonhos? ... Não sei, não sei...
Você não vê que quero ser livre apenas...
Quero ser livre para caminhar sobre a navalha,
para me perder de amor
enfim!