segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Lago

Tenho em meu ser:
a mágoa e um lago,
a mágoa é de você,
o lago, são águas acumuladas
das lágrimas não choradas
por seu amor!

Quase não rio
e o rio que corre no meu peito
se perde no seu beijo,
seca-se no seu leito
e renasce nos versos que crio!
Não, não sou Deus,
sou desatino de menino
órfão do seu amor!
Sem destino, sem jeito,
tristonho e sem cor...
E no meu peito tem um lago,
meu ser é todo mágoa
por perder o seu amor!

Um comentário:

Unknown disse...

Os poetas são "feiticeiros" diz o cronista Rubem Alves.
Esse seu nascer e morrer no poema "O lago" denota arte e obra refletida de sua sensibilidade. É natureza do belo (natural.

Congratulações.

Lauraci Serêjo