terça-feira, 6 de outubro de 2009

Covardes


Covardes

Nas noites em que passo pela praça,
praça do Pioneiro,
noto a violência das gangs dominando
olhares assustados dos simples freqüentadores.
Nas noites que passo
pelo paço da rodoviária
percebo:
homens e mulheres ainda assustados,
com medo,
temendo o caos dos ratos;
Gang dos ratos
que o centro da cidade dominou.
Dominou apenas por nosso medo
medo que de nós se assenhoreou...
A terra dos açaís já não tem mais noites limpas,
já não tem mais noites livres,
Perdeu-as aos ratos,
que unidos a tomaram de nós
(por nosso medo.
medo de ratos)
Porém ratos são covardes
Enfrentando nossos medos.
(confrontando os ratos),
mais tarde ou mais cedo,
os ratos,
como todos os covardes
Fugirão!

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