quarta-feira, 2 de julho de 2008

Da Floresta Amazônica Maranhense a Rebio Gurupi



Era uma vez no oeste maranhense
uma floresta imensa que tudo tomava
Que a outra floresta maior ainda
na Amazônia se ajuntava!

O povo que ali vivia
Comia não só do que plantava
Peixes em abundância,
Castanha do Pará e açaí não faltavam

Porém, veio o homem civilizado
Se apossando de tudo que havia
A floresta foi se tornando pau de carvoaria
E pasto para alimentar gado!

A floresta foi virando deserto verde esculhambado
Surgiram altas torres e cercas como nunca se viu.
Eles destruíram tudo que haviam alcançado
E diziam: “É pelo progresso do Brasil!”

Os rios foram secando
O solo pobre foi sendo adubado
As chuvas foram rareando
O homem se viu fracassado

Da floresta que ninguém acabava
Resta muito pouco,
Quase nada
Ela lhe pede socorro
Precisa ser conservada!

Da antiga densa floresta sob o céu azul
restam uns pontinhos que teimam em destruir!
No oeste maranhense, do Gurupi a Tiracambu
sobrevive, subvive o que chamamos de
Rebio Gurupi!

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