Renovar é Preciso e Liderança do brasileirão

A Seleção Brasileira, não pode nem deve ser chamada de Seleção Brasileira, ou mesmo de Seleção, devemos chamá-la de Time do Mano, ou Time da CBF. É um time comprovadamente fraco recheado de “estrelinhas” e de jogadores de segunda grandeza em fim-de-carreira, Júlio Cesar, já não é absoluto nem no gol da Inter, Daniel Alves só joga no Barça, no Barça se preza pelo conjunto e é um conjunto afinadíssimo, com mais de cinco anos de formação e ensaios, Lúcio já deveria estar voltando ao Brasil para se aposentar, Thiago Silva talverz seja o único defensor perdoável do time; André Santos tapa um buraco que é profundo e maior que suas limitações, pois ainda não há um só jogador para a posição, senão o Marcelo do Real, que não quer jogar pelo Time da CBF, espero que pelas razões mais justas e não pela ganância.
O meio de campo e o ataque são o grande entrave da seleção; a facilidade que o Mano tem em encontrar “craques” desconhecidos do brasileiro fazendo surgir os Jadsons, Fernandinhos, Luis Gustavos e outros infinitos é grande, quando seria tão simples chamar o que temos de menos pior, ou o melhor: Ronaldinho Gaúcho, Juninho Pernanbucano, Kaká, Ralf, Gilberto, Fred, Nilmar, (Adriano quando estiver recuperado e jogando com vontade), mais velhos, mais experientes, que dariam sustentabilidade para que as “estrelinhas” ( Lucas Leiva, Ânderson, Lucas Silva, Ganso, Pato Filipe Coutinho e Neymar entre outros) conseguissem sem o peso da responsabilidade e da camisa se tornarem Estrelas. Mas a CBF é burra e tem o apoio da Globo nessa burrice com o discurso de que é preciso renovar.
É preciso renovar, renovar a CBF e livrá-la de sua corrupção, de seu corruptor, a qual ao qual a Globo fecha os ouvidos e os olhos as denúncias feitas pelo jornalismo do mundo, ou a BBC só é séria quando critica os governos sociais da América Latina.
É preciso renovar, renovar a mente dos técnicos e olheiros do futebol brasileiro que só enchegam “firuleiros e brucutus”, esquecendo que futebol arte é a marca registrada do Brasil.
Seria bom ver uma seleção Brasileira escalada com jogadores habilidosos, aguerridos, mais experientes, consequentemente, sem o peso da responsabilidade a lhes diminuir as carcterísticas. Está claro que Robinho, Ramires, André Santos, Júlio César e Lúcio, uns já não são jogadores de Seleção e outros nunca foram. Portanto, escalaria um time para o próximo jogo mais ou menos assim: Helton, Maicon, Dedé, Thiago Silva e Marcelo; Ralf, Lucas Leiva, Ânderson e Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Nilmar.
As “estrelinhas”, como só jogamos amistosos iam sendo substituídas e substituiriam os jogadores titulares no decorrer da partida.
A segunda feira brasileira amanheceu e se encerrou em vermelho e preto, a segunda maior torcida brasileira comemorou a “pseudo-liderança” do Brasileirão como se houvesse já ganho o Hexa. Esqueceu a torcida rubro-negra que o Corinthians tinha um jogo a menos e Apenas um ponto a menos. O Corinthians não venceu, não precisava vencer. O Santos estava desfalcado, o Corinthians também, se o Santos não tinha Neymar e Ganso, o Corinthians entrou em campo sem Júlio César, Ralf, Jorge Henrique e Liédson; perdendo nos minutos iniciais ainda o seu lateral esquerdo titular, o Fábio Santos. Era um time sem seus craques, contra um pela metade. Empate justo, que colocou as coisas como elas são desde o início do campeonato. Espero que hoje a humildade se aposse dos flamenguistas, mesmo sabendo que isso não acontecerá pois são tão pedantes que só eles e a Globo reconhecem um Hexa inexistente. Pois naquele ano o Flamengo e o Inter não foram a campo decidir o campenato contra o Sport e o Guarani, por terem eles e o hoje grupo dos 12, inventado uma segunda classe de primeira divisão.
Queria encerrar dizendo que o corinthians não tem craques de primeira grandeza no futebol mundial e mesmo no brasileiro, mas ganhamos muitos títulos com times dotados de raça e dedicação: o paulista de 77, o Brasileiro de 90 estão nesse tipo de conquista. E se não faltar raça e dedicação ao atual elenco podemos sim conquistar este pobre Brasileirão de 2.011, onde há um craque dando talvez seus últimos momentos de maestria (Ronaldinho Gaúcho) e um mundo de limitados jogadores buscando um lugar ao sol.