sexta-feira, 17 de abril de 2009

Usurpação e a Usurpadora

O Maranhão deve ser visto pela grande mídia do Sul / Sudeste como se fora uma grande fazenda, ou uma região exótica e inóspita onde se visita nas férias. O Maranhão não é a Região dos Lençóis Maranhenses, também não é a Pré Amazônia, devastadíssima por sinal. A população maranhense não é formada apenas por caboclos, índios e negros, aqui nem todos devem favores aos Sarneys, alias a maioria da população viveu e vive a margem desse favorecimento e durante quatrocentos anos mais de 25% da população sub-existiu abaixo da linha da pobreza.

O Maranhão dos Sarneys fomentou e praticou uma anti-reforma agrária, colocou milhões de hectares nas mãos de pouco mais de uma dezena de empresários a industria o comércio e a chamada grande mídia do estado está nas mãos da família Sarney e seus aliados, o trabalhador, o povo viveu entre a semi-escravidão do trabalho rural e alienação do emprego urbano onde o respeito aos direitos básicos jamais foi cumprido.

Durante pouco mais de dois anos o povo maranhense participou de um governo democrático e municipalista, os recursos destinados ao pobre de fato começaram a chegar a mesa e a casa dos pobres. A educação trouxe cidadania, combateu-se o trabalho escravo, agricultura familiar recebeu incentivos, mas pasmados vimos tudo isso sucumbir a decisão mais antipovo tomada por um tribunal e favorecida por ela a família Sarney e seus amigos retoma o poder no Maranhão. A usurpação se prevaleceu sem que nenhum veículo da grande mídia fizesse qualquer questionamento, nem a FSP, tão anti-Lula dedicou uma linha de contestação, a Globo, através de uma de suas vozes, inicialmente, fez uma pequena observação contra.

E hoje as 09 horas, o Maranhão estará novamente nos ferrões dos marimbondos de fogo.


- Viva a justiça!

- Viva o TSE!

- Viva a Ditadura do TSE!


Açailândia; 17 de abril de 2009.

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